domingo, 8 de maio de 2011

Carta ao Amigo Desolado

        Caro amigo Desolado,

        Ao que percebi, pela sua última carta, você não tem passado por momentos muito agradáveis e sua fé nas pessoas está se perdendo. Inevitavelmente, aqui vai um conselho: perca-a!

        Explico-lhe: não lhe peço para crer que as pessoas não têm valor ou que sejam dignas de descaso, mas que você deve entender que os valores são para si e que deve se atentar mais sobre si mesmo, sobre suas necessidades – independentes se soam ridículas ou utópicas. Apenas olhe para si, não no meio em que vive, mas meio único apenas seu, onde somente exista você. Sei que isto sim soa ridículo, mas esta é uma das verdades da vida e que pretendo lhe explicar.

        Não é a verdadeira consideração ou dedicação entre as pessoas que têm diminuído – pois ambas nunca realmente existiram –, mas a manifestação da desconsideração e do descaso humano que tem tomado um lugar cada vez maior, sobre diversos aspectos, mas sobre um principal motivo: o egoísmo. Não se trata de um egoísmo no sentido direto de preferir ou exaltar o próprio ser, mas de abstê-lo de compromissos e responsabilidades para com os problemas alheios. Realmente é – e tem que ser – um verdadeiro “cada um por si”.

        Também não quero ser um mensageiro do apocalipse, mas, talvez, uma luz que ilumina certas verdades que você não quer enxergar, mas as sabe muito bem, disto tenho certeza!

        O relacionamento entre as pessoas ainda é uma necessidade intrínseca a ao ser humano, e isto é um fato do qual não adianta nos refutarmos! O que temos é que nos atentar à profundidade que estas relações podem se apresentar. Não me refiro aos pesos que nós mesmos colocamos ou ao tão longe vamos, mas ao como lidamos com isso. É inevitável nos jogarmos de cabeça ou nos dedicarmos com todo nosso ímpeto a certas situações e relações que nos fazem bem e das quais enxergamos – míopes – um futuro dourado, mas temos, de alguma forma (se souber me conte) nos conter sobre nós mesmos, em uma realidade dura. As relações, por mais que digam, nunca são bilaterais, a balança sempre penderá para um dos lados e, acredite, o outro lado está se lixando. Tentar se posicionar e deixar claro seus medos, suas necessidades e até o seu jeito, não vai ajudar, pelo contrário. Se quiser que realmente funcionem, terá que consumir em si mesmo estas necessidades, estes medos e estas querências; do contrário, será visto e definido como um tolo infantil, quem sabe apenas um idiota!

        Infelizmente, a parte realmente verdadeira é que cada um dos envolvidos quer satisfazer as si próprio e nunca ao próximo. Para cada parte, a relação somente será agradável e valerá a pena enquanto tiverem suas necessidades nutridas, mesmo que para isso, vez ou outra, tenham que encenar um interesse pela outra parte, sob o tão batido “é dando que se recebe”.

        Por isso, meu caro amigo, não espere que ninguém lhe ajude com suas necessidades, não espere que ninguém lhe entenda, não espere que ninguém lhe estenda a mão quando você cair, não espere que ninguém enxugue suas lágrimas e, acima de tudo, não espere que aceitem seus sentimentos! E olha que não falo de compreensão, apenas de aceitação.

        Nunca, e digo novamente, nunca, exponha seus sentimentos! Ao fazer isso estará decretando o fim daquilo que mal começou. Nos dias de hoje, sentimentos são tratados como fantasias pueris, todos esperam uma posição mais firme e decidida uns dos outros ao lidar com os próprios problemas, por simplesmente ser mais fácil e abster-se das responsabilidades e esforços que deveriam ser herdados pela cumplicidade que se é, mentirosamente, proposta.

        Sendo assim, quando quiser chorar, vá tomar um banho, pois assim não será ridicularizado, pois homem não chora; quando precisar de carinho, pense em comprar um cachorro, pois ele não entenderá o que se passa e permanecerá do seu lado; quando seus sentimentos lhe sufocarem, abrace forte seu travesseiro, pois ele não lhe reclamará se sentir sufocado; quando tiver raiva, morda a própria mão ou soque a parede, pois a dor pode lhe aliviar, nunca aquele que lhe pede para contar; quando lhe tiverem raiva, agradeça aos céus, pois será verdadeiro; quando precisar ser compreendido, ponha-se diante de um espelho e converse, pois, provavelmente, somente você poderá lhe entender; quando a dor for intolerável, tome algo que lhe tire de si, pois o contrário pode lhe causar ainda mais; e, acima de tudo, quando não conseguir cumprir estas regras e acabar por apresentar estes fatores, corra, mas corra como nunca correu, durante três dias e sem olhar para trás, pois, se vacilar, conhecerá a verdadeira dor da sua própria existência.

        Então, amigo meu, me despeço aqui, pois já muito lhe fiz por esta vida. Quero, também, que saiba sempre que caso precise de um ombro, de um consolo ou de uma palavra amiga, vá para um bar ou para uma igreja – talvez para o inferno –, porque nem estarei aqui para isso.

        Sem mais,

        Seu grande e verdadeiro amigo.

61 comentários:

  1. Olá Acácia!!

    Gostei do "amargamente", eu não teria descrito melhor...

    Beijo

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  2. Rafael

    o encontrei no meu poema "Desesperado" e seu belo texto, sua verdadeira carta, conta com o desespero de um amigo que se
    entrega á amizade e acredita nessa amizade.
    De acordo com o que lhe ensina, sobre um apego que nunca deve existir, pois é uma fonte de sofrimento e desespero onde nada há a esperar.

    Mande seu amigo ao meu "Desespero",
    o retire dessa crença de que um dia
    necessitado de ajuda, possa ser ajudado - pois ninguém o vai ajudar.
    Isso, é uma mentira e ele tem de deixar de acreditar na mentira
    ilusória e se voltar para a verdade
    da "dor" de quem chora, mas que chora só - e não tem companhia...

    Brilhante essa carta, "ao teu Amigo
    Desolado"

    Brilhante!

    Um beijo, Maria luísa

    Um beijo,

    Maria Luísa

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  3. Olá Maria Luiza!

    Com certeza não algo que se valha de orgulho ou humanidade, mas não creio que não seja algo real...misturei várias coisas e acho que cheguei ao que a Acácia nos disse: amarga!

    A fé não é questionável e é autosuficiente, mas temos que tomar nossos cuidados para preservamos quem realmente somos...

    Sempre bom te ter por aqui..

    Muito obrigado...

    beijos...

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  4. Sempre fantástico e surpreendente!
    Beijocas super em seu coração Rafael!

    Verinha

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  5. Rafael,
    são os dias de hoje sim.. certamente a realidade para muitos..
    mas a fé ainda existe e sem ela morremos..
    texto perfeito!..
    beijo

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  6. Muito obrigado, Verinha!!

    Que bom que gostou...

    Beijo

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  7. Muito obrigado, Ingrid...

    É...tá bem alinhado com nossa realidade...quem sabe um pouco de "ironia negra" não ajuda esta fé...

    Beijo..

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  8. Rafa,

    nossa lindo texto, intenso, nossa sem palavras para descrever.
    Só penso que apesar de ainda me decepcionar com o ser humano, procuro sempre alguma coisa que me faça ter fé nele.
    Preciso disto.
    Bjs,
    Suzana Drummond

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  9. Precisamos disto, Suzana!

    Fico muito contente que tenha gostado e sentido a intensidade!

    Quem sabe uma hora as coisas melhorem de verdade, continuemos tentando...

    Obrigado e beijos

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  10. Vc escreve muito bem. Sua linguagem simples cativa e prende nossa atenção até o ultimo paragrafo.
    Mas não fique chateado comigo, mas vou discordar de vc em alguns pontos.
    Não devemos querer nem achar que todos pensem como pensamos.
    Cada um tem a sua historia e dela depende o seu jeito de ser.
    Somos tratados da maneira que permitimos.
    Ninguém me magoa. Eu me deixo magoar.
    Claro que existem muitos casos de indiferença, cada um pra si..etc..
    Mas não concordo q a regras seja geral.
    Se pensarmos desta maneira, fecharemos nosso coração, ficaremos sempre com o pé atras, e podemos ser injustos conoscos, perdendo oportunidades de nos aproximar de boas pessoas, por conta de uma desconfiança exagerada.
    Eu ainda dou um voto de confiança.
    Temos que ter o desconfiometro.
    A gente percebe quando a pessoa não vale a pena, mas muitas vezes por cota a nossa carencia, deixamos a coisa passar.
    é isso....
    Um super beijo..e parabéns pelasua cronica que nos faz refletir sobre as questões da vida.
    Vc cumpriu seu papel muito bem.
    Mais uma vez, parabéns!!
    Bj
    Ma Ferreira

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  11. Boas espectacular página , gostei bastante, penso que poderiamos tornar-nos blog palls :) lol!
    Aparte de brincadeiras sou o José, e como tu publico paginas embora o foco do meu space é muito diferente do teu....
    Eu estudo sites de poker que falam de poker gratis sem teres de por o teu capital......
    Apreciei bastante aquilo li aqui nesta 2a visita
    Voltarei!:)
    Ps:desculpa o meu portugues

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  12. Oi Ma!!

    Muito obrigado, fico contente em saber disso.

    Não, é claro que não ficarei bravo, mesmo porque os textos que coloco aqui são resultados de muitas misturas e, na maioria das vezes, querem causar certos impactos ou leva certas mensagens. Com certeza não temos que perder a fé, mas temos que ter um pouco de clareza sobre como as coisas estão acontecendo e se firmar sobre si, justamente para fazer como você disse: não deixar se magoar.

    Muito bom seu comentário, gostei muito dele e de saber que gostou bastante!

    Muito obrigado!!

    Beijo..

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  13. Olá José!!

    Obrigado, que bom que gostou!

    Mande-me um e-mail e podemos conversar melhor sobre isso...

    Muito obrigado por essa 2a. visita e agradeço o retorno, volte quando quiser...e o seu português está muito bom!

    Abraço...

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  14. É verdade Rafa. Nas nossas penas mais ardorosas as pessoas fogem, não querem problemas, já bastam os delas não é mesmo? Mesmo assim dizem os mais sábios que nas nossas dificuldades Deus sempre nos manda um anjo para nos amparar. Se nos faltam humanos, que venham os espíritos!!!!
    Beijocas
    Cris.

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  15. É sim, tia! Nestas horas a coisa fica bem complicada...às vezes não se sabe o que é pior: a situação em si, ou entender que assim que funciona.

    Que venham ao menos forças...

    Beijos, tia..

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  16. "Amargamente realista" descreve exatamente o texto.
    Consiste numa realidade ignorada mas existente.

    Obrigado pela visita.

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  17. Acho que é bem isso mesmo, Daniela!

    Que bom que gostou...

    Eu que agradeço a visita..

    []s

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  18. É, vamos pintando os tons de aguarela a gosto como se não debutassem na primeira aguada.
    Jamais haverá equilíbrio nessa balança do dar e receber e, altruísmo é uma palavra muito bonita, mas... tão só isso mesmo.
    Muito realista, até confrangedor, custa aceitar que é assim, mas a cada passo se cai na realidade.
    Em abono da verdade, quando não conseguimos nós próprios "arrumar nossa casa", ninguém o fará por nós.

    Kandandos e minha admiração por tua escrita, que me surpreende sempre pela positiva.

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  19. É isso aí, Rafa!

    "Verdadeiramente verdadeiro" para 99% dos bípedes (ir)racionais deste planeta.

    E ainda há quem reclame dos relacionamentos superficiais, talvez porque vivam também na superfície...

    Viva as consciências vazias, os psiquiatras e os benzodiazepínicos!

    Abraço.

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  20. Éh... O cada um por si é a cultura vigente. Rafael, concordo que o cara possa se beneficiar com tudo que disse sobre mais fé em si e menos nos outros. Terceirizar sua fé nunca foi um bom negócio em tempo algum.

    Sei lá Sou um cara de 37 anos que lê uns caras de 200, 300, 500, dois mil anos e até mais... Não dá pra ser ingênuo

    Agora, falando de seu comentário em meu blog: ‘sem limites’ foi algo muito forte. Você não faz idéia da força que me deu. Obrigado, amigo!

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  21. Grande Kimbanda!!

    Com certeza...se esvaece, e como disse, nunca haverá equilíbrio...

    Sabe, meu amigo, toda vez que ouço altruísmo, sinto uma sensação de falsidade...acho que é pela forma purista (impossível) que é posta...

    Realmente custa a aceitar...e vc tem razão, temos que arrumar nossa casa, do nosso jeito, mas só nosso!

    Muito obrigado por estar sempre por aqui...fico muito contente que tenha gostado, me lisonjeia!

    Kandandos, meu amigo!

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  22. hahaha...Boa Burundi...gostei...Vivassss a tudo isso!!

    Abraço...

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  23. É isso aí, Jeffão!!

    É bem isso mesmo, também leio esses "moços" e eles já previam muito estas coisas...visionários ou realistas?

    Sério? que bom que deu força...foi de verdade mesmo!!! Fico contente...Estamos aí, meu velho!

    Abraçosss

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  24. Uau. E o meu tem vida? Mas acho ainda que melhor que isso, é sim ser de verdade, e aguentar as pancadadas da vida...Masoquista eu, eu sei. Mas me impressionou muito, sobretudo o final...para a igreja ou para o inferno. Fantástico!

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  25. Olá Luana!!

    Que bom que você gostou...confesso que também gostei deste final...e é bem isso, umas pancadas pra ficarmos "espertos"..rsrs

    Muito obrigado!

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  26. Rafa, adoro ler os comentários do blog, sabe, aprendo bastante aqui.
    Adorei o comentário do Kimbanda!!!
    Beijocas
    Cris.

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  27. Tem toda razão, tia! Estão cada vez melhores...também gostei muito do Kimbanda! Fica tudo melhor ainda assim!

    Beijos..

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  28. Constrangedora realidade...
    Eis o teu texto, um desabafo, numa corrente onde abraças a si mesmo, no jeito proprio de se auto socorrer.
    Talvez uma antiga vontade de mudar tudo, mas calada pela descrença... Se assim parece, assim o é?
    Da frase "é dando que se recebe" o que não seria uma blasfêmia se todos se posicionassem no lugar do outro, mas cada qual a pensar em si mesmo. Eis o egoismo aí pintado em desfile a rir da cara do mundo.
    Cada um por si, mas todos querem que deus seja de todos... Egoismo novamente pintado, carnavalesco, que ao tempo terminará em cinzas... Ele está em toda parte, é a cara do mundo nos trijeitos faciais... Porque são de todos ruins? não. mas porque são os seus botões que estão faltando na camisa o que não tem como pensar na camisa do outro? Há alguns que carregam um peso sem tamanho de suas mazelas e junto um sorriso que a todos encantam ao ser percebido a ponto de serem até julgado como: Esse é feliz, não tem problema... A inveja que é irmã do egoismo, a cobiçar a falsa aparência da felicidade de alguém. Quem sabe, quem pode afirmar isto? Ele segue assistindo, dedicando-se a outrens, contribuindo das tantas experiências, vendo tantos casos piores que o seu, sem perceber segue não vendo que o dele é que está se diluindo enquanto a fazer a sua parte sem quixumes, ereto a cuidar do outro...
    A vida é um circulo vicioso, que pode ser bordado de bons hábitos, onde todos ao darrem suas mãos se reunem na redondeza do planeta, reconstruindo-se entre nações, nas ações benfazejas a que vão se entregando... O trabalho renovador, a vida, o amor em prol de si mesmos, ai entra a frase que bem ditas: É dando que se recebe, porque saindo dos nossos haveres egoistas, deles esquecemos e quando retornamos a ele, já não mais existem...

    É isto aí meu amigo, não ESPERE. Nada deve ser esperado e sim levantando-se tocando a caminhada, indo e se aprumando até a proxima virada. A nossa parte e que seja o feito de cada um, pois que assim, ao tempo, haverão de dar-se em retorno o que de grado fizemos por alguém, o que estaremos fazendo por nós mesmos.
    Compreendendo que se não podemos dar o que não temos, quem haverá de nos dar o que não tem ou que tenha, mas que não se deu ainda ao aprendizado aritmético da vida, o dividir, como o pão entre 12 homens um dia...

    Sentido o teu texto. Como posso até dizer uma reação universal, quando na tristeza de nossos momentos, diante da raiva, assim dizemos que nada vale a pena, o orgulho entra a ditar regras revoltas no coração dorido a nos fazer sentir penalizados, atingidos como único, enquanto outros tão mais sofridos, são colocados na roda do fogo,generalizados também na questão, quando existe sim, neste mundo pessoas boas. Mas o decreto de morte é para todos, porque neste momento eu sofro e mais ninguém...
    Será que chegará o dia em que todos os dedos das mãos serão iguais? O que nem mesmo os pais sabem responder, com seus numeros de filhos, deu a mesma educação, um é bandido os outros não... Complexo demais Rafael...
    Te compreendo. O baque é duro quando nos vemos emparelhados com a concorrência querendo nos derrubar...
    Simbora. Caminhemos... Tudo vai passar até a proxima ousadia do tempo a nos testar...

    Escrevi demais né?
    Adorei o teu texto. muito reflexivo, desses que dá vontade de abrir uma mesa redonda e discutir horas...

    Feliz semana pra ti

    abc

    Livinha

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  29. Pois é... Mas acho que podemos usar isso tudo para crescer de verdade. Fortalecendo tudo que somos e podemos ser. Acredito muito nisso!

    Grande abraço!!!

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  30. Olá Rafael!
    passando para deixar um beijo em seu coração e avisar que tem um presentinho lá no meu cantinho para você [:)]

    Verinha

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  31. Oi Livinha!!

    Sim, o egoísmo tem que estar presente, e às vezes acho que se fosse mais real, mais "na cara" seria melhor, pois as coisas não seriam encobertas.

    É a tal da famosa "expectativa" que sempre comento ser um veneno entre as pessoas, mas muito difícil de erradicar!

    Concordo, essa diferença tem que existir, mas ser respeitada, mesmo que não aceita.

    Que bom que gostou, fiquei contente com o comentário e com o que você descreveu, nem precisava eu aqui ainda estar escrevendo..rsrs

    Boa semana para vc tbm!

    Abraço..

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  32. Com certeza, Léo...e creio que este é o primeiro passo: ter a verdade aflorada, e não floreada...lidando com fatos é melhor para continuar...

    Abração!!

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  33. ainda bem,
    que eu tenho
    fé em Deus
    e na poesia,
    também.
    bjs

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  34. exageradamente verdadeiro!
    todas as suas palavras estão no lugar certo...
    e nós..meu poeta? onde estamos?

    PS......adoreiiiiiii seu livro! já li n vezes..

    beijos!! Sol

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  35. Oi Sol!!

    Que bom que gostou assim!

    é, essa é uma pergunta complicada, acho que no meio de tudo isso, tentando mostrar um pouco da verdade, jogando no ventilador..

    Opa! Que legal, fico muito contente que tenha gostado do livro!!!

    Beijos..

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  36. Oi Rafael,

    Encontrar um comentario de alguem que escreve como você em meu blog, foi um honra, me encantei pela sua escrita, embora esteja com dificuldade pra ingerir essa amarga realidade da carta, que sinto ter sido escrita pra mim, já que o ser humano é a criação que mais me fascina e muitas vezes acabo me anulando por me importar excessivamente com a opinião dos outros. Mesmo sendo apaixonada por esse ser complexo, reconheço que é incontestável a realidade descrita no texto.
    Abraços!
    http://camillacris.blogspot.com/

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  37. Adorei seu blog!
    descobri agora.
    Tudo muito bom por aqui..
    bjok

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  38. Olá Milla!!

    Eu que agradeço a sua visita e comentário por aqui. Fico contente que tenha gostado! Gosto quando consigo que as pessoas, de alguma forma, conseguem relacionar os meus textos com a vida real.

    Mas eu fui muito assim também, me importando demais com a opinião dos outros e descobri o óbvio: não adianta nada! Somos o que somos, do jeito que somos e somente nós podemos decidir se algo deve ser "aprimorado". Simples assim... Acredite, não é fácil, mas é muito melhor viver sem este peso.

    Abraços...

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  39. Olá Débora!!

    Muito obrigado, fico contente que tenha gostado.

    Seja bem-vinda por aqui!!

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  40. Rafael, obrigada pela visita, volte sempre!

    Eu estou simplesmente pasma com este texto, é mesmo excepicional! Choca, espanta, dói de tão realista! Realmente demais.

    Beijos

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  41. Rafael, muito obrigada pela visita, volte sempre!

    Eu estou pasma com o texto, é excepcional! Choca, assusta, dói de tão realista. Realmente demais.

    Beijo.

    ResponderExcluir
  42. Oi Anyele!!

    Que bom que gostou (não que seja bom estar pasma ou chocada..rsrs), mas bom saber o efeito dele...fico realmente contente!!

    Beijos...

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  43. Conselhos de amigo!...

    Não são para desprezar!


    * Agora, do que me pergunta:
    penso que se refere ao livro publicado aí, em S. Paulo.
    Há no meu blog alguns poemas do livro.
    De resto, pode pedir informações à Editora Beco dos Poetas.
    Essas coordenadas estão no topo do meu blog.
    Até pode passar por lá
    e folhear o livro, creio...
    Por telefone ou mail,
    dar-lhe-ão o endereço, aí em Sampa.
    De todas as maneiras, obrigado pelo seu interesse..

    Um forte abraço

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  44. Olá Rafael,

    Encontrar um comentário de alguém que escreve como você em meu blog foi uma honra! Adorei o texto, sinto como se tivesse sido escrito para mim, e devo dizer que está difícil ingerir essa amarga realidade, já que o ser humano, esse ser tão complexo, é uma das minhas maiores paixões, e muitas vezes acabo me anulando por importar demais com o bem estar dos outros, mas é incontestável a realidade descrita aqui.
    Abraço!

    Ps: Depois do período de manutenção do blog não achei o comentário que deixou lá, mas gostei muito!

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  45. Olá Rafael,
    Instigante e realista a sua postagem. Gostei muito, porque em certas ocasiões, é necessária esta postura para mostrar às pessoas que podemos ajudá-las, desde que as mesmas também se ajudem. Seu blog é muito interessante e bonito. Parabéns!
    Gostaria de receber sua visita em meu cantinho e, se gostar de lá, siga-me e deixe seu comentário, ok?
    Beijos,
    Maria Paraguassu.

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  46. E até quem não anda desolado sentira que a carta é para si. Muito bom, mesmo. Parabéns!

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  47. Parabéns, gostei muito daqui, espero que goste do meu, se tiver um tempinho, da uma passadinha lá?
    Boa noite!

    Ps: estou lhe seguindo,

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  48. Grande Vieira!

    Boa...que bom que dá para considerar..rs

    Entendi, é sobre esse livro mesmo a que me referi, vou buscar mais informações sim.

    Obrigado e grande abraço!

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  49. Olá Camila!

    Imagina! Eu que fico contente que tenha gostado assim do que encontrou por aqui. Mas aguenta firme, que a simples constatação já é o primeiro passo para lidarmos melhor com isso. Também sempre me preocupei com o bem-estar dos outros acima do meu...nada bom isso...

    Abraços e muito obrigado! Seja bem-vinda por aqui!

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  50. Olá Maria!!

    Fico muito contente que tenha gostado do texto e do blog, seja bem-vinda por aqui!

    Pode deixar que vou passar por lá sim...

    Muito obrigado!

    Beijos...

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  51. Bom saber, Fred!

    Muito obrigado, que bom que gostou!

    Abraço...

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  52. Olá Junior!!

    Que bom que gostou daqui, seja bem-vindo!

    Vou passar por lá sim, pode deixar!

    Abraço...

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  53. Rafael

    Bem analisado! Nada de apegos!
    O apego é o pior que pode acontecer
    e digo isto por experiência própria.
    já aqui falei disto!
    Tive uma amiga e eu sempre soube que gostava dela, mas também sabia
    (intuitivo) que a amizade dela não era sincera, mas me apeguei a ela
    e nunca percebi porquê.

    Ela morreu e no último ano de vida,
    além de me ofender, proibiu minhas visitas até morrer.

    Aí eu percebi que tinha sido um apego da minha parte, mas hoje, ainda não compreendi o porquê.

    Estranho meu amigo. Eu sabia e fingia que não sabia...até que ela
    me proibiu as visitas.
    Lamentei a morte dela, mas não sofri...e o apego durou 20 anos.

    Um beijo, aparece e traz o teu sorriso.

    Mª. Luísa

    Estranha história, mas é verdade!

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  54. Olá Maria Luisa!!

    Nossa, ruim isso, hein? Uma pena!

    Mas é exatamente esta ideia do desapego, deste permitir não ser oprimido que vale e faz bem para sairmos inteiros do outro lado.

    Um ótimo relato seu aqui para pensarmos e nos inspirarmos.

    Obrigado, um beijo e pode deixar que passo por lá sim...

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  55. Oi é a 3ª vez que encontrei a tua página e gostei imenso!Bom Projecto!
    Adeus

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  56. Olá "Anônimo"!

    Terceira vez? Me conte sobre isso!

    Que bom que gostou..

    Abraço...

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  57. Conflito existencialista social, rsrs, muito bom, excelente carta comportamental. E quem nas as escreveria? Guardem os lápis quem não o fizer.
    Mais de noventa com certeza kkk, ainda chego lá, obrigada.
    Um abraço!

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  58. Olá Luciene!!

    Realmente...uma mistura de tudo que nunca chegaria até nós..rsrs...sejamos lapis com pelo menos 90!!

    Seja bem-vinda!

    Abraço!

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