De um finito ir e vir de completos ciclos,
Uns desapercebidos, outros ignorados,
A se passar por tão conhecidos erros e tão desprezados acertos,
Valho-me da oportunidade de tudo rever e de muito refazer,
Às vezes melhor, outras nem tanto, mas nunca igual,
E ponho-me a subir, círculo a círculo numa espiral oriental,
Não por arrogância, mas por ter excomungado um passivo conformismo
Das idênticas repetições de círculos sobrepostos,
Definidos e impostos por um acaso divino.
Sigo adiante, errante e certeiro, decidido e indeciso,
Mas com a única certeza de nunca ser o mesmo,
Sem deixar de ser único, até o último fim.