segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Um Dia Desses

...É o galo que canta
O sol que levanta
E a noite se espanta

O relógio desperta
A vida se esperta
A preguiça aperta

É o café que se passa
O pão que já assa
E a roupa se amassa

O carro funciona
A economia inflaciona
O coração já pressiona

O escritório lotado
O trabalho pesado
E o corpo estressado

O almoço já tarda
A fome aguarda
O tempo retarda

A noite já chega
O trabalho não chega
A vida está pega

O lar afastado
E o trânsito pesado
O corpo cansado

Apetite não existe
A patroa insiste
E a paz não resiste

O corpo se banha
No lençol se emaranha
E no sono se entranha

É o galo que canta...

10 comentários:

  1. Muito boa cara. Um soneto que me fez sentir o calor da manha. Me deu até sono(não que a poesia seja cansada, nunca).
    abraço.

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  2. Que bom que vocês gostaram! Fico feliz por isso. Realmente, o calor da manhã também mexeu comigo ao escrever este texto.

    Abraços!!

    Rafael

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  3. ahhh bem bolado!!

    Rosa Púrpura
    Recanto das Letras

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  4. Curti muito Rafa!
    É super musical!!!
    Abração

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  5. Que poesia linda, refael! Detalhes de um cotidiano real! Parabéns pelo blog! Vou voltar sempre!
    Nilda Dias Tavares.

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  6. Que linda poesia, Rafael! Detalhes de um cotidiano real! Parabéns, poeta! Adorei o blog! Voltarei sempre! Abraços,
    Nilda Dias Tavares.

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  7. Oi Nilda!! Que bom que gostou!!

    Fique à vontade, volte sempre, você será sempre bem-vinda!

    Abraço,

    Rafael

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  8. Visitei, achei muito criativo a maneira com que você comenta os fatos. Suas poesias são lindas.
    Parabéns!

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  9. Num cotidiano assim fico a vontade para dizer que gostei demais de ler o que escreve. Maneira simples,lógica
    e inteligente.

    Parabéns.

    Abraços poeta.

    Lannes.

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