Pra lá daqueles morros há um rio.
Naquele rio, antes da larga curva, há uma praia de cascalhos.
Naquela praia, há uma grande figueira.
Na sombra da figueira, ergui uma cabana para o meu bem.
Naquela cabana vivemos, eu e meu bem, a melhor das vidas.
Naquela cabana eu vivi.
Naquela curva o rio se vai,
Naquela curva ela se foi
E naquela praia eu sentei.
O rio nunca mais voltou,
E por tanto em vão esperar, eu também.
Pra lá daqueles morros havia um rio.
Naquele rio, antes da larga curva, havia uma praia de cascalhos.
Naquela praia, havia uma grande figueira.
Na sombra da figueira, havia uma cabana que erguera para o meu bem.
Pra lá daqueles morros não há nada.
Muito bom Rafael !!!
ResponderExcluirOlha... grato pelo comentário no Geopoemas...
Meu blog principal é o www.folhadecima.blogspot.com
Voltarei mais vezes para "tomar mais uma"...
Abraços, Rogerio
Que gracinha de poema Rafael. Gostei muito. Ah, obrigada pela visita. Bj
ResponderExcluirE o meu bem se foi...
ResponderExcluirhihi
Seu texto é fabuloso.
Não há nada... É triste quando não há nada.
ResponderExcluirAbraços
Olá Rogério!
ResponderExcluirEu que agradeço a visita e fico contente que tenha gostado e retornará... Seja bem-vindo!
Jã estou indo conhecer seu blog principal...
[]´s
Oi Lai!!
ResponderExcluirGostou? Que bom... confesso que essa foi uma experiência com um formato que me veio e não é muito comum... tb gostei..rsrs
Obrigado e Bjo...
Ah.. Dona Maria... pq tem que ser assim, não é? rsrsrs...
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário...fico muito contente mesmo com o elogio...volte sempre!!
Graaande Imundo!
ResponderExcluirRealmente...e o pior é que tudo foi levado a nada, para realmente não haver mais nada...rsrs...triste mesmo!
Abraços...
Olá Rafael,
ResponderExcluireste texto me lembra uma forma de proteção, onde erguemos todos os possíveis muros para nos fazer enfrentar caminhos seguros e mesmo que lutamos contra os obstáculos, e assim, com o tempo, as coisas não caminham tão bem e terminam. Bom, mais isso também pode acontecer em um relacionamento como vc referiu "eu e meu bem" ou mesmo na luta da vida!!Belas palavras!
Beijos no teu coração Rafael
Olá Ju!!
ResponderExcluirÉ...apesar de simples, esse texto de um pouco de muita coisa...inclusive de uma destruição propositada..."limpar os vestígios"...uma mistura só....
A vida...rs
Beijos pra vc tbm...
Gostei muito :D
ResponderExcluirbeijos
Que bom, Gabriela...mmuuuuito obrigado!!
ResponderExcluirOlha aí aqueles que não aproveitam a vida!!!!Luta-se por tanto, amealha-se tanto e por fim nada sobra, nem a sombra da figueira.
ResponderExcluirLinda reflexão, onde você cria, recria e destrói um sonho, dando uma conotação poética àquilo que pode existir mas que o tempo pode levar.
Show de bola!!!
Beijos
Cris.
Rafael,
ResponderExcluirQue bom ter aparecido lá no meu cantinho, nesta altura que estou comemorando os cem seguidores e vc é um deles. Obrigado pelo comentário.
Tenho andado um pouco atrapalhado com a minha saúde,mas está melhorando, a partir de agora passarei mais vezes.
Um abraço,
José.
Oi Tia!!
ResponderExcluirÉ...bem isso mesmo que vc descreveu e, no caso, acho que o verbo mais forte é o destruir...destruir para não perseguir...e, então, poder continuar, sem fantasmas...rs
Beijos tia....
Então, José...eu já era um seguidor seu com ajuda do meu programa de RSS, mas não tinha me tocado que não o seguia no Google..agora sim!!
ResponderExcluirEspero que consiga superar esta sua questão de saúde o quanto antes...
Grande abraço...
obrigada :p
ResponderExcluirA vida é cíclica, e isso é um fato que não podemos negar. Aceitá-lo equivale a viver com mais serenidade.
ResponderExcluirBeijo, Rafa.
ℓυηα
Concordo, Luna!!
ResponderExcluirA grande sacada é fazer melhor cada passagem desse ciclo...repetir é medíocridade...
Beijos!!
Está maravilhoso.
ResponderExcluirÉ simples e belo, pode ser até melancólico, mas o passar do pano e recomeçar pode ser penoso mas faz parte.
Valeu voltar por aqui, é sempre uma agradável surpresa.
Kandandu atravessando tanto mar.
Olá Kimbanda!!
ResponderExcluirQue bom que gostou..tb achei que ficou mais simples (vamos experimentando)...mas tem toda razão, recomeçar faz parte (ainda mais pq nada é pra sempre). O que não pode é desistir!
Eu que fico muito grato com sua visita por aqui..atravesse sempre estes oceando sim!!
Abraço...
essa poeisa pede uma música, ao som de violão e tambores leves
ResponderExcluirHummmm....bem pensado Ediney!! Não tinha pensado nisso, boa ideia...farei umas tentativas...faz daí tb?
ResponderExcluir[]´s
Há sempre um rio em nossas vidas, que corre rumo ao mar. Pena, de quem não sabe navegar...
ResponderExcluirAgradeço as visitas ao Longitudes, Rafael. Abraço!
Olá!
ResponderExcluirAntes de mais nada obrigada pela tua visita no meu cantinho e pelo teu comentário.
Tens um blog cheio de palavras intensas e de sentires, gostei.
Deixo o meu silêncio
Olá Márcia!!
ResponderExcluirEu que agradeço a visita e o gentil comentário. Fico muito contente que tenha gostado daqui...
Seja bem-vinda!!
Puxa, Rafael, que página linda. Parabéns pelo bom gosto e estilo.
ResponderExcluirUm poema bastante sensível e reflexivo. Muitas inspirações pra vc.
Beijos!
Lu
Oi Lu!!
ResponderExcluirQue bom que gostou daqui...muito obrigado pela visita e pelo delicioso comentário...
Seja bem-vinda!!
Beijo..
Rafa
Olá!
ResponderExcluirMuito fofo seu poema... adorei!
Mas lido com calma, depois de ler várias vezes, tive a mesma visão que a primeira vez que o li...
Bjo
Olá "Anônimo"!!
ResponderExcluirMuito obrigado...que bom que gostou!
Não sei se você havia comentado aqui (está como Anônimo), mas qual foi esta visão?
Bjo (só se mulher, senão é abraço..rs)
Oi Nydia!! Me desculpe, mas esse comentário ficou sem moderar...eta cabeça minha!
ResponderExcluirMas concordo com você...e um rio sempre se vai, nunca devolve nada!
Obrigado pela visita!!
Gostei do texto, é preciso ter lembranças ou então não teriamos o passado registrado.
ResponderExcluirBeijos
Oi Graci!!
ResponderExcluirExatamente...não seríamos nada sem o que fomos...mas temos que usar isso a nosso favor - de alguma forma!
Beijos....
E a gente teima em construir cabanas, castelos e sonhos...
ResponderExcluirTambém gostei do teu texto. Muito.
Ah! Curiosidade feminina:
ResponderExcluirComo chegaste no meu blog de poesias?
Olá Ana!!
ResponderExcluirSim, insistimos nisso...e tudo sempre desmorona...
Acho que te encontrei comentando algum outro blog. Acessei o seu e gostei...
Legal vc ter passado por aqui...e que bom que gostou!