O coração aumenta à empolgação que cresce ainda mais ao rasgar de cada curva, ao passar de cada quilômetro, ao derrame de uma aflição juvenil diante do erro do caminho ao local combinado.
Vento no rosto, música alta, sorriso no rosto!
Uma mistura de sensações radiantes, que incendeiam o corpo e a mente,
E deslizam estimulantes com o sangue pelo corpo.
Sensações de querer chegar, chegar logo;
Nascidas ao amanhecer, crescidas durante o dia e maturadas ao preparar-se.
E tudo se transborda ao chegar,
Ao juntar-se aos rostos queridos – há muito não vistos, e muito esperados, até desejados.
Mesas fartas, casa lotada, copos enchidos e esvaziados freneticamente a saciar bocas sedentas que ecoam, descontroladas, os lapsos das vidas desencontradas.
Os nervos relaxam, a tensão abaixa, as emoções assumem o descontrole, o coração se rende e tudo passa a ter sentido – ou nada.
Complementação, composição, continuação, confirmação!
E desapercebidamente esvaziam-se pela última vez os copos,
Desaparecem as personagens, cala-se a algazarra,
Arrumam-se as mesas, recolhem-se os restos.
Lamenta-se o fim e compadecem-se do lamento.
O corpo ainda quente se arrasta pelo caminho de volta, insatisfeito, desconsolado.
Os olhos buscam algo que se mova, mas já não há motivos, há vazios.
A liberdade herdada traz consigo vazios que se manifestam recheados de assombrações sarcásticas.
A derrota é confirmada pelo suspiro enfraquecido, expulso do corpo arrebentado e amontoado à cama, de mente distante e olhos perdidos.
É assim mesmo que a gente se sente depois de uma bela festa de final de ano. Voltar ao trivial chega a ser doloroso, mas no fim tudo volta a velha rotina,o champagne é esquecido, o velho vinho tinto perde o tom e então somos obrigados a ficar com aquela velha cervejinha. Ah aí tudo fica normal!!! hahahaahah!!!!
ResponderExcluirBeijos Rafinha
Cris.
Oi tiaaa!!
ResponderExcluirDescreveu muito bem...rsrsr...e gostei da velha cervejinha ser o normal...ufa!! pelo menos ela..rsrsr
Beijos tia!!
Mas o melhor é esperar a proxima.
ResponderExcluirBjos meus querido
Ah sim, é bem isso, após uma festa, a vida tem que voltar a ser normalmente possível a nossa realidade..pois a vida é cheia de momentos que mexem com sentimentos e nos fazem querer mais da própria vida..
ResponderExcluirBjos Rafael..
Oi Ju!!
ResponderExcluirE ainda quando a festa não caba servindo de fuga para tantas coisas em uma vida vazia e esquecida.
Beijos...
Com certeza, Sandra!
ResponderExcluirE ainda, colocar uma pitada de festa na vida...
Beijos...
Observação interessante, Rafa (posso te chamar assim?), mas eu não sinto isso, ao final das festas, não...
ResponderExcluirTalvez porque eu não vá com tanta expectativa, nada além de dançar, beber um pouco, dar umas risadas. É, pode ser isso, vá saber.
;)
Dois beijos,
ℓυηα
Oi Luna!! Claro que pode me chamar assim...gosto que as pessoas próximas me chamem assim!!
ResponderExcluirIsso é algo que senti algumas vezes na vida...não totalmente eu, mas uma consolidação com alguns amigos...quando a vida é um vazio, esse é o tipo de coisa que ajuda a tirar a realidade doída da linha de frente...o foco da festa é o mesmo, mas como é implementado depende do que se passa de verdade...que bom que nunca tenha se sentido assim!!
Três beijos, moça!
Festas dão sempre essa sensação, em seu fim... horrível né!
ResponderExcluirExcelente descrição, parabéns!
É Vinícius...mas estes momentos estão sempre relacionados com a forma que está nossa vida, né?
ResponderExcluirMuito obrigado,
Rafael
"A liberdade herdada traz consigo vazios que se manifestam recheados de assombrações sarcásticas." Muito forte isso...
ResponderExcluirbebeu todas hein? rsrs
gostei do texto
abs
huhauahauhau...boa Gian, mas, se bebi todas? Não me lembro!! huahauah
ResponderExcluirQue bom que gostou...
Abraços....
Olá Rafael!
ResponderExcluirObrigado pela visita, e pelo comentário.
Pois é, festa não dura sempre; é a excepção à regra do dia a dia, e é boa enquanto dura. Depois, é a memória do que dela ficou, e de novo a rotina.
Um abraço.
Vitor
Olá Vitor!!
ResponderExcluirRealmente...é válvula de escape da rotina - muitas vezes escura. E nesse retorno, estagna-se querendo voltar ao que já foi pelo medo do que ainda vem.
Abraço e obrigado pela visita!
Ah! Uma noite assim...
ResponderExcluirObrigado pela visita em meu blog, volte sempre.
Abração
Boa, não é Fabi?
ResponderExcluirO melhor é que dá pra estender..não é fácil, mas se quisermos dá....
Eu que agradeço a visita..volte sempre também...é bem-vinda!
Belo texto, bem desenvolvido, não deixando margens para dúvidas.
ResponderExcluirEm Portugal temos um "dito" muito elucifativo. É assim:
- Onde vais?
Resposta alegre e fagueira:
- Vou p'ra festa!!!
- Donde vens?
Resposta tristonha, cabisbaixa, sem sorrir:
- Venho da festa :(
Obrigada pela visita. Volte sempre.
Beijinhos
Mariazita
HISTÓRIAS
Oi Mariazita!!
ResponderExcluirQue bom que gostou, fico realmente contente!
Achei muito boa esse "dito"...nunca tinha ouvido e se encaixa perfeitamente...
Eu que agradeço a visita...seja bem-vinda!
beijos!!!
"já não há motivos,
ResponderExcluirhá vazios."
Lembrei-me de um poema
que escrevi há algum tempo:
"Fim da festa".
Convido você a conhecê-lo
em meu blog doce de lira:
http://docedelira.blogspot.com/search/label/solid%C3%A3o
Um abraço!
o que faz sentir, faz sentido.
ResponderExcluire no fim, ou na ausência, o sentido está em cada olhar que se põe perdido.
agradeço a visita, volte sempre mais!
beijos.
Precisamos voltar a vida.
ResponderExcluirGarçom, por favor a de sempre!
Tá combinado, então, Rafa. ;)
ResponderExcluirDois beijos.
ℓυηα
Opa!! Que ótima notícia, essa merece um post para comemorar e divulgar!!
ResponderExcluirJá estou indo buscar o troféu..muito obrigado!!
Olá Renata!!
ResponderExcluirJá estou indo conhecê-lo...obrigado pela visita..
bjo.
Olá Renata (Carneiro)...rs - várias Renatas...rs
ResponderExcluirÉ..olhares perdidos sempre estão fundamentados e em sentidos, que sejam ao menos melhores!
Eu que agradeço a visita...seja bem-vinda!
Beijos...
Realmente precisamos, "Imundo"..rs
ResponderExcluirQue coloquemos uma pitada de festa na vida, não é?
Aqui está...geladíssima!!
[]'s
Não me lembro de ter visto uma descrição tão poética do que se passa na mente de um fanfarrão!
ResponderExcluirÉ Ella...tem muita doideira nessa cabeça...rsrrs....
ResponderExcluirEvite ressaca, mantenha-se bebado. Abs.
ResponderExcluirhuahuah...boa, Emerson!! Não vou nem pensar, vou acatar esse conselho...rs
ResponderExcluir[]'s
Sei tão bem desta tal liberdade... Que belo texto, Rafael. Um abraço!
ResponderExcluirAdorei teu blog. Curioso o formato e a proposta dele. Parabéns, voltarei mais vezes. Beijos!
ResponderExcluirrsrsrs...temos que rir para não chorar, né Nydia? Apesar de cara, temos que correr atrás....
ResponderExcluirQue bom que gostou!!
Abraço...
Olá Melina!!
ResponderExcluirQue bom que veio e fico muito contente que tenha gostado e que o formato e proposta tenha mexido de alguma forma! É muito gratificante!!
Volte sempre sim, é muito bem-vinda!
Beijos..