Há alguns meses, a arte contemporânea ganhou um novo aliado, um novo e interessante canal de disseminação: a Revista Multipoesia, que se propõe a divulgar, semestralmente, o trabalho de artistas contemporâneos de todo o mundo, através de uma mistura peculiar de poesias e gravuras; palavras e imagens. A fim de permitir maior disseminação, todo o conteúdo da revista é apresentado nos idiomas italiano e inglês.
"Multipoesia é o nome dado à idéia de reunir poetas inéditos contemporâneos imergindo-os em figurações hiperrealistas e não didáticas. Onde tais desenhos revestem a tarefa de romper a realidade para tentar nos transferir a lugares de lógicas metafóricas, reais ou não." Marco Antinolfi - Editor.
Sob este foco, Multipoesia teve sua edição número zero publicada em 2008 e por ser uma edição de divulgação está totalmente disponível no site, onde há vídeos e informações relacionadas. Com uma ótima repercussão comprovada, a número um foi recentemente lançada e é com muita felicidade e prazer que informo a todos que esta edição carrega meu texto "Homem-Boneco"(Uomo-Fantoccio)! Sim, Desce Mais Uma! está nas prateleiras italianas e começa a se tornar menos virtual.
Agradeço a todos que tem me acompanhado e que vibram comigo neste importante passo do meu trabalho, além de toda equipe da Multipoesia que me proporcionou esta grande oportunidade!
Grazie e saluti a tutti!!
Rafael
Que lindo Rafa, Parabéns de coração!!!
ResponderExcluirNos ciclos de nossas vidas, nos tornamos bonecos das mais variadas formas, como você bem os citou, que metáfora perfeita, mas em algum momento nos transformaremos em bonecos humanos, máquinas perfeitas e obras do criador e, quando assim o formos, nós poderemos amar, sorrir e sonhar em plena liberdade.
Desidero per Lei, amore e pace! !
Cris.
Muuuuito obrigado, tia!!
ResponderExcluirÉ, espero muito chegar neste momento, acho que é o clímax da vida...enquanto isso, vamos lutando para nos permitir isso.
Amor e paz para vcs tb!!
Beijo...
Este poema é intrigante, pois nos coloca diante de representações muito fortes, como a concha ou a ostra, o anjo, a pérola, a separação, e o reencontro na eternidade. Além da bela cadência em quadras heptassílabas, que nos remetem ao número 7, novamente um ícone cheio de simbolismos, para quem curte isso, pelo menos. E assim a Cris Magrin, que por sinal é minha prima, nos surpreende e nos brinda com este pedacinho do imenso e maravilhoso mundo que ela mesma cria, recria e destroi, reinventando a beleza do ser humano, em cada verso.
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