É bonito aqui na praia, não é?
Estava calor hoje, muito; mas agora está bom.
O sol está se baixando e o vento é fresco.
As águas estão calmas, olha, olha os barcos voltando!
Olha o céu! Não é mais azul, está alaranjado.
Não, róseo. Não, é quase roxo. Ah, são muitas cores.
E esse vento? Que sensação, me leva o cansaço e me refrescam as gotículas.
Tantas lembranças boas! Sinto-as!
Veja as aves aos bandos. Estão brincando, não estão?
Acho que estão fartas, veja! Não, ouça! Ouça como cantam, como gritam!
Estão voando em círculos, não estão? Que nada, estão se divertindo!
Aposto que você não esperava por isso, não é?
Eu não! Era para ser apenas mais um dia longo e cansativo.
Veja como tudo mudou e tornou-se agradável,
Até sorrio, está vendo?
Mas o que estava eu falando, mesmo?
Ah sim, lembrei! É que...
Ué!
Cadê você? Onde se meteu?
Mas...
[Olhando para trás, vê apenas as suas pegadas, por todo o caminho.
Senta-se e contempla incrédulo o velho estofamento amarelado das paredes.]
Linda poesia!!! Ela relata como podemos transformar o feio em belo, e assim é a vida, nós temos esse poder e a idéia é exatamente essa, buscar a beleza em meio aos escombros, ainda que tudo seja um sonho amarelado.
ResponderExcluirBeijos
Cris.
E muitas vezes transformamos o feio em belo, mesmo vivendo no feio, somente para poder suportar.
ResponderExcluirBeijos tia!
é preciso enchergar o belo, mas as pessoas so querem ver o feio, veem o feio mesmo no belo
ResponderExcluirSim...mesmo no pior dos devaneios, o mais falso belo deve ser comtemplado!
ResponderExcluirAbraço!
Rafa, belo poema! Me fez lembrar dos meses que morei em Portugal, na praia do Estoril. Tudo tão distante agora ... (rsss, tanto as praias qto o passado perdido)
ResponderExcluirBejousss
Hummm...essa deve ser realmente uma boa lembrança, hein Jou Jou?
ResponderExcluirDistante sim, perdido não...e você viveu isso realmente, foi real, e não um devaneio como o do texto!
Que bom que gostou!
Beijoss